
Neste sentido, a troca simbólica entre a vida cotidiana e a vida profissional gera uma série de conceitos sobre o exercício das profissões que cada indivíduo absorve de forma muito particular. No geral, o único consenso se dá através da derrisão do processo de “precariedade” profissional que empurra os cidadãos para a alienação e a incapacidade em dominar as exigências do mercado de trabalho.
No tocante à vida cotidiana, ela sofre interferências diretas do processo da alienação profissional, haja vista que o profissional não consegue se livrar da pressão exercida pela “temporalidade” do campo de trabalho, e a angústia do “fazer” grassa todos os momentos de lazer, convívio familiar, realizações afetivas, ou melhor, perpassa o imaginário da “vida privada”. Por conseqüência, esta vida cotidiana sofre influências da “mecanização” das práticas profissionais.
O nosso projeto de pesquisa é uma tentativa de compreender como, através do discurso dos jornalistas que atuam nas redações dos jornais, rádios e emissoras de TVs em João Pessoa, se estabelecem relações de distensão entre o exercício profissional e a vida cotidiana dos profissionais.
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